Mostrando postagens com marcador facetas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador facetas. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A Máscara Caida

São nos momentos de necessidade que as pessoas têm a chance de mostrarem verdadeiramente o seu caráter. Algumas mantém a imagem que pintam de si mesmas, outros revelam quem na realidade são. Resta-nos nos afastarmos daquelas cujas máscaras caídas escondiam grotescas feições e reforçarmos a confiança nas máscaras ainda firmes em seus lugares, com a esperança de que escondam por detrás delas um brilhante e salutar feixa de luz ao invés de famintas e vorazes trevas...

terça-feira, 15 de julho de 2008

O Pássaro e o Espelho

Ah... o amor!


Esta incrível necessidade que temos em projetar nós mesmos em outro ser.
Como um Narciso em sua procura desesperada por um límpido e reflexivo lago onde ele possa enxergar aquilo que há de melhor nele mesmo.
O ódio despertado pela visão de horroridades que não gostaríamos nunca de ver.
Como uma Medusa que evita espelhos temendo a petrificação.


O que nos move em tão desesperada ventura ?

Um reles ego que procura sem cessar se inflamar até explodir em um milhão de infinitesimais fragmentos ?

Ou, quem sabe, seja o mesmo sentimento que faz um pássaro engaiolado desatar alegremente em lindos cantos ao avistar o espelho da cozinha ?

Sonhos de liberdade ?

Alívio da solidão ?

A perspectiva de compaixão ?

Quem sabe ?

sábado, 5 de julho de 2008

Confissões de Amor Musicais

Tocar um instrumento musical é como fazer amor com uma mulher. Existem princípios gerais que você pode aprender, porém cada instrumento/ser é único, com todas as suas individualidades, defeitos, qualidades, que possuem sua própria maneira eficiente de ser tocado, como uma impressão digital, um padrão de retina ou um código genético...

terça-feira, 6 de maio de 2008

Mutação

A tênue linha que separa o gênio do louco é uma mera questão de sucesso ou fracasso.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna, Krishna, Hare, Hare. Hare Rama, Hare Rama, Rama, Rama, Hare, Hare...

Estou aqui desde o início. Bom, desde um início em particular, o nosso. A ignorância da célula não muda o fato dela ser parte integrante do organismo. Claro, a perspectiva do organismo é incomparável com a perspectiva celular, mas este é um detalhe óbvio e irrelevante para mim, e espero que seja para você também.
À sua imagem e semelhança fui criado, apesar de suas frequentes inversões de causa e efeito.
Bom, cá estou, cá estamos, e não estou muito satisfeito com o que tenho visto até agora.

Não, não me interpretem mal. Vocês fizeram excelentes coisas de dez mil anos pra cá. Alguns grupos isolados mais do que outros, devo admitir. Estou atté agora embasbacado com o que aqueles quatro garotos de Liverpool fizeram. Aquele mal humorado do Fred também superou minhas expectativas. Mas, convenhamos, ainda nem chegamos à metade do caminho. Me pego às vezes um tanto desapontado, ou talvez deveria dizer impaciente. Minha visão onisciente é hipermétrofe. Fico de olho no futuro e passado, e desfoco o presente. Mas sempre me lembro a tempo da tática: passinhos de bebês, passinhos de bebê... Savy ?

Mas isso era tudo o que eu tinha a dizer por ora. Vou-me, estou atrasado para a minha aula de dança. Bye, bye my loves... Yaarrrr...



You tell me that you've got everything you want
And your bird can sing
But you don't get me, you don't get me

You say you've seen seven wonders and your bird is green
But you can't see me, you can't see me

When your prized possessions start to wear you down
Look in my direction, I'll be round, I'll be round


When your bird is broken will it bring you down
You may be awoken, I'll be round, I'll be round

You tell me that you've heard every sound there is
And your bird can swim
But you can't hear me, you can't hear me

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

As Várias Facetas do Vício

[Do lat. vitiu, por via erudita.]
S. m.
1. Defeito grave que torna uma pessoa ou coisa inadequadas para certos fins ou funções.
2. Inclinação para o mal. [Nesta acepç., opõe-se a virtude (1).]
3. Costume de proceder mal; desregramento habitual.
4. Conduta ou costume censurável ou condenável; libertinagem, licenciosidade, devassidão.
5. Qualquer deformação física ou funcional.
6. Costume prejudicial; costumeira: 2 2
7. Jur. Defeito que pode invalidar um ato jurídico.
8. Psiq. Prática irresistível de mau hábito, em especial de consumo de bebida alcoólica, de droga.
9. Bras. N.E. Pop. O hábito de comer terra; geofagia.
10. Bras. N.E. MG V. cio (1).

[Cf. vicio, do v. viciar.]



u Vício de linguagem. E. Ling.
1. Uso lingüístico que foge à norma (5), como no caso dos barbarismos.

u Vício de refração. Oftalm.
1. Distúrbio visual em que o processamento normal da refração (3) está alterado.

u Vício solitário.
1. A automasturbação.

u Comer vício. Bras. N.E. Pop.
1. Praticar a geofagia; comer terra.

u Despontar o vício. Bras. S.
1. Contentar-se com pouco, ou com coisa parecida, ao satisfazer um vício

Será mesmo o vício algo inadvertadamente mau ? Apenas nos viciamos em coisas prejudiciais ? E os prazeres da vida, são totalmente anti-vício ?

Chocolate, exercícios, sexo, dar risada, contar piadas, beijar, viajar, amar, empinar pipa, estudar, cantar, dançar, etc, etc, etc... Nosso cérebro não se acostuma e urge pelas sensações provocadas por tais atividades da mesma forma que ele se acostuma e urge por uma dose de cocaína ?

Problema de semântica ou de atitude ?