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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Cientistas recriam o Universo dentro de um laboratório ?!

É... não é bem assim, não é mesmo ?

sábado, 5 de julho de 2008

Moto Perpétuo

Aproveitando o ensejo, fica aqui minha crítica ácida contra os malditos lobbistas que adoram lançar boatos falsos quebrando leis da física na esperança de aumentarem o valor das ações de certas empresas. Já rolou isso com a história do celular/microondas e agora querem nos convencer que criaram um moto perpétuo.

Bom... Não quero fazer uma crítica muito longa ou técnica. Eles não merecem tanto trabalho. Me limitarei a dizer que as chances dessa máquina funcionar são menores do que as de uma flutuação quântica aleatória criar uma ovelha rosa em cima da mesa de roleta num cassino de Las Vegas a partir das moléculas de gás carbônico liberadas pelos inúmeros charutos dos magnatas de petróleo E que esta mesma ovelha tenha um Sexy Appeal enorme e se torne a maior prostituta da história, desbancando finalmente a igreja. Esse fenômeno ao menos não quebra nenhuma lei física conhecida, ele só é extremamente improvável. Mas eu diria que a probabilidade é muito maior daquela de se quebrar a primeira lei da termodinâmica utilizando-se apenas uns imãs e bobinas.

Se fosse pra sonhar com energia limpa e barata, eu tentaria brincar com a tal de fusão a frio. Mas se o pessoal curte sonhar sonhos que quebram as leis do universo mais fundamentais que conhecemos, leis estas que descobrimos às custas de muitos Giordanos Brunos jogados na fogueira pela inquisição, fazer o quê ?

terça-feira, 10 de junho de 2008

Memento Mori





Não existe nada mais solitário do que estar vivo, existe ?


Estar morto, talvez ?

Não... Não creio nisso. Ao morrermos, estamos compartilhando com um bilhão de pessoas a mesma experiência: o doce beijo da morte. Ouso dizer que é a primeira vez e, ironicamente, a última em que temos uma experiência legitimamente conjunta. A derradeira fuga do ostracismo onde estávamos reclusos desde o primeiro lampejo de consciência do nosso ser. Quando deixamos o conforto, segurança e solitude da ostra de nossa individualidade para nos confrontarmos com a inevitabilidade de nosso destino final: o nada infinito.


Quer dizer que você vê a morte como uma experiência única para todos os seres, e não como um fenômeno individual e subjetivo ?

É a isso que sou levado a crer quando penso em como será a sensação de termos nosso sistema nervoso central subitamente desligado. Deixamos de lado toda a solidão das experiências puramente individuais e egocêntricas para nos fundirmos, qual gota no oceano, à eternidade da não-existência.

Sabe cara... esse papo ta me lembrando daquele lance dos cabelos das crentes.

Que lance dos cabelos das crentes ?

Ah... você sabe... o fato delas não cortarem seus cabelos para poderem, no dia do juízo final, serem agarradas mais facilmente pelos anjos e levadas para o céu, não importando quantos pecados cometeram em vida ou quantas ações trabalhistas desleais moveram para com os seus empregadores.

...

Porra meu... eu to aqui dando uma idéia séria sobre a experiência humana mais universal e misteriosa da humanidade e você vem me falar de cabelo de crente ?

Po, foi mal ai. Sabe como é... uma coisa leva a outra...

...

...

Mas, e os homens ? Eu nunca vi um homem crente de cabelo comprido. Como isso se encaixa ?

Sei lá... vai ver eles preferem ir pro inferno do que passarem a eternidade no nada infinito ao lado de um bando de malucas cabeludas.

Sim... eu preferiria...




sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Para o Infinito e Além

"Only two things are infinite, the universe and human stupidity, and I'm not sure about the former." - Albert Einstein

*"Apenas duas coisas são infiniitas, o universo e a estupidez humana, e eu não tenho tanta certeza quanto à primeira."

Frase engraçada essa né Super ?

Sim. Engraçada e trágica.

Eu não acho trágica.

Ah não ?

Não.

...

O quê ?

Sob qual perspectiva a idéia expressa pelo termo "ignorância infinita" não é trágica ?

Sob a perspectiva de um animal capaz de alcançar um grau de complexidade cognitiva tão elevado a ponto de criar um conjunto de associações mentais que ultrapassam a barreira da pura mensurabilidade científica, mensurabilidade esta que depende do próprio conjunto em estudo.

... ! Onde você aprendeu a falar assim ?

Com você.

E agora você acabou de aprender mais um conceito novo: A pergunta retórica.

Ha, ha, ha...Vejo que você realizou progressos humorísticos significativos nos últimos meses.

E o seu sarcasmo continua imbatível.

...


Do que falávamos mesmo ?

Da frase do Einstein.

Ah sim... como era mesmo ?

Algo sobre "tudo ser relativo".

E=mc² ?

Algo assim...