partindo em busca de fogo e guerreando com tribos rivais
o homem vem utilizando rabiscando nas paredes a a sua história.
Granidos, rabiscos, fonemas, símbolos gráficos,
Heranças escondidas dos nossos ancestrais.
Em torno dos fonemas, o pensamento amadurece.
Sílbas, orações, cadeias de raciocínio florescem.
Bhagavad Gita, Arte da Guerra, Kama Sutra, Alcorão.
Mapeando instruções, passando de mão em mão,
a cultura acumulada de outras gerações.
Linguagens técnicas, equações, códigos de computador
ajudam a moldar a era da informação.
Num estalar de dedos, num bater de palmas,
a Biblioteca de Alexandria invade a sua alma.
Porém quando o ser mergulha fundo em sua alma,
E é estraçalhado pelos tridentes de Lúcifer e sua corja,
Toda a semântica, a gramática, a semiótica se cala,
pois apenas a poesia pode expressar a dor que se aloja.
Um comentário:
Esse é um poema de um mestre! A muito quero de dizer isto.
(ou talvez tenha dito naquela ocasião...)
Lendo-o, nem sei se os meus estão a tua altura. Contudo, procuro me dedicar a uma aprendizagem rápida.
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