Noite passada Ego apresentou-me uma de suas mais recentes idéias. Ele queria se livrar do nosso querido amigo Id. Ele, em sua restrita perspectiva dos fatos, achava que tal exclusão seria a solução de nossos problemas, que sem ele poderíamos finalmente alcançar nossos objetivos mais desejados, que os segredos do universo passariam a nos pertencer, se não sofressemos com as constantes distrações de nossa alterego reptiliano... gostaria que as coisas fossem tão fáceis...
Sabe Ego, eu disse, voce está terrivelmente enganado meu amigo. Com a auséncia de nossa base primitiva, não apenas ficaríamos mais longes do que nunca dos "segredos do universo", como também pereceriamos ridiculamente ante o tédio e o ócio. Veja bem, nós três compomos a mente de um animal, o animal mais sofisticado deste planeta, o ser humano. E, como qualquer outro animal, dependemos de um número enorme de atividades que devemos cumprir para a perpetuação da espécie. Sem o mecanismo de recompensa proporcionado pelo nosso cérebro primitivo a cada vez que realizamos algo vital para nossa manutenção, como alimentação, proteção, evacuação ou sexo, somos recompensados por um ligeiro instante de prazer imediato. Tal prazer, proporcionado pelo nosso querido amigo Id, é a única coisa que nos mantém vivos. O conhecimento que eu e você tanto prezamos só faz sentido quando nós sentirmos prazer em apreendê-lo. Sem tal mecanismo de recompensa, perderíamos o sentido de aprender qualquer coisa nova. Na verdade, é a nossa própria ignorância que nos mantém motivados a aprender. Se, como você diz, a ausência de Id nos colocasse em contato com todo o conhecimento possível de ser apreendido, sofro em pensar em como seria a vida depois disso. Você consegue imaginar uma vida onde não teríamos mais o prazer de aprender algo previamente desconhecido ?
Em verdade eu lhe digo, meu amigo, que a felicidade absoluta não existe, é um conto de fadas. O que existe, e o que nos mantêm vivos, são momentos de êxtase, de assombramento, de satisfação por um trabalho bem feito ou um conceito bem aprendido e apreciado... Não é o tiro, ou o alvo que importa, mas o calor da arma recém disparada...
She's not a girl who misses much
Do do do do do do- oh yeah!
She's well acquainted with the touch of the velvet hand
Like a lizard on a window pane
The man in the crowd with the multicoloured mirrors
On his hobnail boots
Lying with his eyes while his hands are busy
Working overtime
A soap impression of his wife which he ate
And donated to the National Trust
I need a fix 'cause I'm going down
Down to the bits that I left uptown
I need a fix cause I'm going down
Mother Superior jumped the gun
Mother Superior jumped the gun
Mother Superior jumped the gun
Mother Superior jumped the gun
Happiness is a warm gun
Happiness is a warm gun, momma
When I hold you in my arms
And I feel my finger on your trigger
I know nobody can do me no harm
Because happiness is a warm gun, momma
Happiness is a warm gun
-Yes it is.
Happiness is a warm, yes it is...
Gun!
Well don't ya know that happiness is a warm gun, momma?
Quer pousar na Lua e vencer os comunistas? Bote as crianças pra trabalhar!
-
Em 4 de outubro de 1957 os EUA entraram em pânico. Guerra Fria correndo
risco de esquentar, Europa toda ouriçada, os comunistas vão e me lançam um
satéli...
Há 17 horas
Um comentário:
Taí. Gostei mesmo do texto!
Good to have you back to the Blogsphere ;)
Kisses, dear ;***************
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